COVID-19: Cidadãos reforçam stocks de produtos alimentares
Na Cidade de Maputo há uma corrida massiva das pessoas aos mercados para adquirir produtos de primeira necessidade e de higiene, antevendo piores cenários para os próximos dias devido a propagação do coronavírus pelo mundo.
Joana Nhaca tem luvas nas mãos e leva consigo na face precisamente na boca e narinas a máscara. Diz ser uma medida adoptada para se proteger, ela foi ao mercado grossista do Zimpeto para reforçar o stock de produtos alimentares e de higiene, porque segundo suas palavras o futuro é uma incerteza.
“Estou a fazer rancho do mês mas também a reforçar para questões de emergência se assim necessário estou a precaver para ficar em casa”.
O mercado grossista do Zimpeto é muito movimentado principalmente aos fins-de-semana e quando coincide com o fim do mês intensifica-se.
Mas por estes dias, devido a propagação do coronavírus pelo mundo e com países vizinhos de Moçambique como Africa do Sul, Zimbabwe, E-swatine, o alerta na sociedade moçambicana está no nível máximo.
Ainda no mercado grossista este fim-de-semana assistiu-se filas intermináveis de viaturas.
Num dos carros está Amílcar Machachana que foi ao mercado para reforçar os produtos essenciais para os próximos sessenta dias.
Num dos carros está Amílcar Machachana que foi ao mercado para reforçar os produtos essenciais para os próximos sessenta dias.
“Vim adquirir o stock para ver se aguenta dois meses, porque a situação está preocupante e nos mercados há muito público, há receio de os mercados virem a encerrar.”
Contactada a Administradora do Mercado Grossista do Zimpeto deu a conhecer ao Jornal “O Pais” que até ao momento não há nenhuma indicação para o encerramento do mercado e os produtos estão ainda a nível de atender e satisfazer as necessidades dos consumidores.
Quanto aos preços Maria Isabel Chombene diz que não há agravamento de preços.
As medidas de prevenção são até ao momento a melhor forma para evitar o COVID-19.
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